terça-feira, 31 de agosto de 2010

Email de Grupo

Sempre me incomodei com a necessidade constante de criação de novas nomenclaturas para tudo que se pensa por aí. Entendo a necessidade de se criticar e repensar a respeito das problemáticas que surgem, até mesmo em cima do que se tem como um pensamento consolidado, mas temos de convir que o excesso de rebatismos acaba por só melindrar questões, ao invés de realizar alguma mudança factual.

Dia desses recebi no (prolífico e desesperador) e-mail do grupo um textinho sobre o Bullyng. Não costumo comentar nada lá. Mas senti necessidade de fazer um comentariozinho sobre o que a menina falava.

O email:

"Há muito tempo já se sabe que a escola tem sido palco da violência seja ela física ou verbal, material, etc. Hoje em dia, um dos casos que vem sendo freqüente dentro do espaço escolar é a chamada Bullying, em que o aluno (a) é alvo de humilhações, apelidos depreciativos, vítima de agressões físicas etc.

Com aumento do acesso doa alunos à rede de internet e telefones celulares, essas agressões vem tomando outras dimensões.

Caracterizado como Cyberbullying a vítima é agredida com mensagens depreciativas no celular, MSN, Orkut, sofrem também com a montagem de fotos, etc.

O problema é que isso toma uma repercussão muito rápida na rede.

Ao contrário do Bullying tradicional, a vítima não tem idéia de quem seja o agressor, por que este maioria das vezes utiliza um perfil falso, cria conta fictícia de email, etc."

E a resposta:


Prezada:

O bullyng é somente uma nomenclatura usada para se pensar em algo que sempre ocorreu. Não compreende uma nova modalide de discriminação ou coação.
Já seria de se esperar que, com a inserção da tecnologia nas nossas vidas, isso passasse a ser um agravante no trato de tal questão. De um simples xingamento escrito num quadro ou numa porta de banheiro, a uma disseminação mais ofensiva na rede.
Questão complicada e problemática!

att,

Pedro

A educação, a inclusão digital e os possíveis problemas acarretados nisso

Assistindo esse possível trabalho escolar (classificado na seção "Lixo do Dia" do papelpop) me peguei pensando nas maravilhas da inclusão digital entrando em choque com a infinitude das barreiras internéticas.

Pontos positivos: é bonitinho ver que os adolescentes estão apredendo direitinho o que aprendem em ciências, e bombando na interdisciplinariedade, se esforçando em aprender técnicas de edição de imagens e se esmerando numa paródia plausível entre Bad Romance e o assunto aprendido.

Pontos negativos: é ruim pra caralho, sem-graça de doer e com sucesso que fez é de se esperar que outros acidentes venham por ai, diminuindo ainda mais o senso geral de humor, a noção de engraçado. E no fim, quem sofre somos nós!

Confiram e decidam por vocês mesmos...


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O Software Livre

Causa estranhamento ouvir falar nisso... pelo menos causou em mim, que parto do pressuposto de que na internet, é tudo livre!
Acontece que a coisa não é bem assim. Devemos sempre lembrar todos de que tudo isso aqui que usamos no ambiente virutal é pago. E muuuito caro.
O que acontece é que acontece jutamente o contrário: o ser humano, com seu instinto sabotador logo cedo arranjou meios de fazer com que essa espécie de feira cibernética se quebrasse, dando espaço à pirataria. Pirataria livre, leve e solta, todo mundo usando tudo da forma que se pudesse, do jeito que se pudesse.
Claro que as coisas viriam a ser dificultadas, vírus surgiriam, as regras de segurança das licenças aumentariam... e é aí que o bicho come, afinal ilegalidade é ilegalidade!
É nesse contexto de liberação que surge a filosofia do Software livre. Uma oportunidade de liberar a rede pra todo mundo, sem cobranças excessivas. Nele, não existe essa história de uso indevido: é de graça, é acessível e traz uma infinidade de benefícios no seu uso.
Já existem questões de governo que discutem a propagação da prática no Brasil, aumentando o número de usuários, fazendo desenrolar uma grande rede de gente envolvida com a tecnologia. E como se suspeita, é bem do que precisamos hoje! Gente conectada, envolvida, internética.
"Software livre é uma questão de liberdade e não de preço (...) a liberdade de executar o programa para qualquer propósito"
O mais interessante é que se prega o livre uso, seja para qual for o itneresse do usuário, contrariando as lendas antigas e chateadas que a gente só deve usar as coisas pra fins sérios e de trabalho. A liberdade está contida ainda na configuração do programa, havendo uma abertura para que o material seja moldado, atendendo às necessidades do usuário para qualquer que seja a sua atividade, aperfeiçoando-o.
Para sanar dúvidas, aguçar a curiosidade e saber mais, acessa aí a cartilha do Software Livre. Não se preocupe! Esse download é totalmente legal, pirataria permitda. E logo no começo do material, eles informam que o próprio documento foi escrito e editado com os próprios programas do Software... metalinguagem pura!


Download no 4shared: http://www.4shared.com/document/oAjlLQ-J/ImpressaoDaCartilhaA4.html